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Repercutiu muito o suposto fatricídio ocorrido em Rolim de Moura, RO

Pais de 20 e 17 anos, sufocavam bebê de dois meses para fazê-lo calar a boca, quando chorava.[/caption] Repercutiu muito em todo o estado a morte do bebê de dois meses, no município de Rolim de Moura (RO), distante 483 km de Porto Velho (RO). O jovem de 20 anos Samuel Silva, pai da criança admitiu em depoimento que tanto ele, quanto a esposa, não gostava do choro da criança e que colocavam o dedo na boca do menino de nome Salomão, de apenas dois meses para impedir o choro, ou pressionavam ele no colchão da cama onde dormia, a fim de fazê-lo calar. No último sábado, 11 de maio, os pais acordaram por volta das 7h40, da manhã e encontraram a criança sem vida. Acionaram os bombeiros que perceberam que o corpo do menino Salomão estava enrijecido. A perícia técnica da Polícia Civil constatou que a criança estava morta havia muitas horas e enquanto os pais velavam o filho numa capela mortuária, foram conduzidos até a Delegacia de Polícia Civil, onde admitiram em depoimento que torturavam o filho. As declarações do delegado Daniel Hoffman são impressionantes. Ele lembra que nenhum dos dois acusados, a mãe de 17 e o pai de 20 anos, esboçou tristeza, dor, arrependimento e/ou empatia. “Eles não demostraram qualquer amor pela criança”, pontuou. Noutro trecho da coletiva, o delegado disse que o pai de Samuel Silva disse que pediu a criança para o casal. “Ele queria criar o menino, pois tinha medo que acontece o pior. Ele desmaiou quando ouviu o filho dar detalhes do que fazia com o neto”, disse. Durante o programa Comando na TV, o caso chamou muito a atenção da população de Cacoal, que se disse chocada com a atitude dos pais.

Assista a coletiva do delegado, na integra, abaixo:

Nelson Salim Salles ]]>

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