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Repercute caso de pastor abusador em igreja de Jaru

Líder religioso já teria sido afastado pela direção da igreja em Jaru[/caption] Evangélicos de Jaru (RO), distante 290 km de Porto Velho (RO), estão indignados com as informações de que um pastor evangélico, que foi acusado de abusar sexualmente e também de importunação sexual de homossexuais, adolescentes e mulheres na cidade, está afastado das suas funções, mas sem que seu nome, e/ou o nome da instituição seja divulgado. “Falaram de forma genérica do caso, o que permite julgar todas as igrejas e pastores da cidade. É preciso divulgar quem é o autor, ou nem falar sobre o assunto”, pontuou um líder evangélico que não quis se identificar. Todos querem saber o nome do pastor, da instituição religiosa a qual ele pertence, mas a imprensa apenas blasonou o assunto, divulgou que há registros dos abusos, colocando todas as igrejas e pastores na mira e sob julgamento das pessoas, acreditam alguns líderes religiosos. Há quem critique a proteção dada a igreja e ao pastor, que seria um homem com filhos pequenos, pelos canais que divulgaram a informação em primeira mão. Em redes sociais foi possível saber que o pastor já teria sido afastado de suas funções eclesiásticas, mas ninguém se arrisca a apontar quem é, com medo de expor as vítimas dos abusos. Conforme informações, são várias pessoas, inclusive adolescentes e homossexuais. Esse pastor teria segundo informações, durante um tempo não divulgado em nenhum dos veículos que relataram o caso, abusado de fieis que buscavam por apoio espiritual. “Enquanto a pessoa pedia apoio ao pastor, ele aproveitava para importunar sexualmente elas, que pressionadas por ele, com medo da exposição, do julgamento dos irmãos de igreja, saiam do local mais caladas, mais doentes, mais traumatizadas. É um miserável, um homem desses!” Disse um radialista. Uma informação apurada pela redação, dá conta de que várias igrejas evangélicas no município de Jaru, estariam buscando uma forma de desvencilhar o nome, função e ação errônea do pastor as instituições evangélicas protestantes no município. “Não temos nada a ver com as ações de um homem que não temos ideia de quem seja. Precisamos que estas notícias sejam divulgadas com a responsabilidade de informar, não de causar ainda mais pânico na nossa comunidade. Estamos todos consternados com a vítimas”, disse um pastor. Até o fechamento da redação, não foi possível apurar se houve reuniões com representantes da associação de pastores local, a fim de esclarecer melhor os fatos. Como não há ninguém apontado como autor dos abusos e nem que igreja estaria sob sua tutela, todas as instituições ficaram à mercê do julgamento da população, o que é considerado ultrajante por grande parte da comunidade evangélica jaruense. Ninguém quis comentar o assunto de forma oficial. Mais informações a qualquer momento…   Nelson Salim Salles]]>

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