
Entregar a mesma bomba de tereré para várias pessoas pode facilitar a transmissão de bactérias e vírus. Segundo Zilanda, a saliva é um meio de transporte para esses microrganismos e o compartilhamento da bomba da bebida pode ser uma maneira rápida de espalhá-los. A docente destaca a importância de conscientizar as pessoas sobre os riscos envolvidos. “Essa bebida é uma forma de aliviar o calor, mas é fundamental entender que certos hábitos podem ter consequências negativas para a saúde bucal. Precisamos repensar essa prática”, afirma.
O ato frequente realizado em rodas de amigos também pode aumentar o risco de infecções virais, como herpes labial e infecções bacterianas, que afetam não apenas a saúde bucal, mas, também, a geral. “A saliva pode transmitir, por exemplo, o vírus do herpes e, quando há ferimento com sangue presente na boca, pode transmitir também a Hepatite B. Já houve casos de transmissão de vírus da caxumba na bomba de tereré compartilhada”, explicou a professora.
Diante disso, a dentista recomenda que as pessoas adotem medidas simples para reduzir esses riscos. Uma delas é ter a própria bomba, evitando compartilhá-la com outras pessoas. Se o compartilhamento for inevitável, é importante garantir que o objeto seja higienizado adequadamente entre cada uso. “Ao adotar práticas mais seguras ao dividir a bebida, podemos desfrutar desse hábito sem comprometer nossa saúde”, disse a professora.
É essencial que a conscientização se espalhe entre os consumidores da bebida a fim de proteger não apenas os sorrisos, mas, também, o bem-estar geral de todos os envolvidos.
Aline Boone-Assessoria de Imprensa/UNINASSAU Cacoal