Quinta-feira, 21 de novembro de 2024, às 13:36:25- Email: [email protected] - (69) 984342296

Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica promove oficina de dança afro-amazônica em Vilhena e Comunidade Quilombola de Santa Cruz

A oficina de dança será oferecida de forma gratuita e tem como objetivo promover a valorização e preservação das raízes culturais afro-brasileiras na região amazônica.

Em uma iniciativa de grande importância para a preservação das tradições culturais afro-brasileiras na Amazônia, a Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica está promovendo a oficina de dança “Batuques e Raízes Afro-Amazônicas”, entre os meses de outubro e novembro de 2024. A oficina será realizada em Vilhena e na Comunidade Quilombola de Santa Cruz, situada em Pimenteiras do Oeste (RO), com 50 vagas disponíveis, divididas igualmente entre os dois locais, e uma carga horária de 20 horas.

A oficina integra o projeto da Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica, selecionada pelo Edital Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura – Programa Olhos d’Água, do Ministério da Cultura. A proposta é oferecer uma formação teórica e prática voltada ao reconhecimento das tradições afro-amazônicas, com aulas sobre ritmos autênticos e movimentos expressivos que fazem parte da rica herança cultural afro-brasileira.

O foco da oficina é conscientizar os participantes sobre a relevância histórica e cultural das tradições afro-amazônicas, com especial atenção para a comunidade quilombola de Santa Cruz, que tem preservado e transmitido essas práticas ao longo de gerações. Segundo os organizadores, a oficina busca criar um espaço de diálogo entre crianças, adolescentes e jovens de bairros periféricos e quilombolas, promovendo o fortalecimento da identidade afro-brasileira na região.

“Queremos que os alunos não apenas aprendam a dançar, mas compreendam o significado por trás de cada movimento, mergulhando na história e nas tradições que essa dança carrega”, afirma Andréia Machado, produtora cultural e coordenadora do projeto.

Além de desenvolver habilidades técnicas em dança, a oficina visa aumentar a autoestima e o orgulho cultural dos jovens participantes. “É fundamental que os alunos reconheçam o valor de suas origens e se sintam empoderados ao celebrar sua herança afro-amazônica. A troca cultural entre diferentes realidades só enriquece esse aprendizado”, comenta Andréia Machado.

A oficina é gratuita, oferecendo oportunidades para os participantes, sem que barreiras financeiras impeçam sua participação. Os alunos também terão a chance de apresentar suas novas habilidades em eventos culturais, compartilhando o que aprenderam com a comunidade.

A oficina será ministrada por Lucas Souza, graduado em Dança pela Universidade Federal do Ceará (UFC), que possui vasta experiência na área e é reconhecido por seus prêmios e contribuições para o cenário da dança. Sua expertise promete enriquecer ainda mais o conteúdo da oficina, proporcionando uma formação de qualidade aos participantes.

As inscrições estão abertas, e os interessados podem obter mais informações ou se inscrever por meio do telefone (69) 98119-1055. Ao final do curso, todos os participantes receberão certificados, reconhecendo suas conquistas e habilidades adquiridas.

Além da oficina de dança, a Escola Diversidade Amazônica está oferecendo outras oficinas voltadas para linguagens artísticas, como fotografia, grafite e produção de vídeo documentário. Essas atividades acontecerão em escolas públicas e associações, beneficiando ainda mais crianças, adolescentes e jovens, tanto em Vilhena quanto na Comunidade Quilombola de Santa Cruz, ampliando o acesso à educação artística e cultural.

A Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica faz parte da Rede Nacional de Escolas Livres, uma iniciativa do Ministério da Cultura por meio da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli), e integra 68 organizações da sociedade civil, a rede promove diversas linguagens artísticas e culturais em todo o Brasil.

Essa ação reafirma o compromisso da Escola Diversidade Amazônica em fomentar a cultura e promover a inclusão social, levando arte e educação a quem mais precisa.

Texto e fotos: Assessoria

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