Seja na zona rural, com animais de grande porte, ou nas cidades, com os pets, a raiva é uma doença transmissível que pode atingir todos os mamíferos, como cães, gatos, cavalos, bois, macacos, morcegos e o homem. A transmissão acontece quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele lesionada ou mucosa por meio de mordidas, arranhões ou lambeduras.
A raiva apresenta dois ciclos de transmissão: no meio urbano e silvestre, sendo o urbano mais passível de controle por conta de campanhas de vacinação, a única forma de prevenção da doença. O vírus ataca o sistema nervoso central, levando à morte em pouco tempo de evolução da enfermidade. Trata-se de uma doença gravíssima, com letalidade de 99,9%.
De acordo com a professora da UNINASSAU/UNIFACIMED, Adriana Aparecida Batista, Médica Veterinária, os tutores e proprietários de animais de grande e pequeno porte devem ficar atentos ao calendário vacinal dos bichos, que devem receber a vacina todos os anos. “A vacinação anual de cães, gatos e rebanhos é eficaz na prevenção da raiva, o que, consequentemente, previne também a raiva humana. É uma doença quase sempre fatal, para a qual a melhor medida de prevenção é a vacina, pré ou pós-exposição”, explicou a professora.
Ainda de acordo com a Médica Veterinária, a doença inicia-se com alterações de comportamento, sensação de angústia, cefaleia, pequena elevação de temperatura, mal-estar e alterações sensoriais imprevistas no local da mordedura. A pessoa costuma sentir dor e irritação na região lesionada. Na fase seguinte, surge hiperestesia de uma extrema sensibilidade à luz e ao som, dilatação das pupilas e aumento da salivação, convulsões generalizadas, dentre outros.
“As pessoas devem ficar atentas caso se deparem com um animal sem acompanhante e com comportamento agressivo. No caso de agressão por parte de algum animal, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar abundantemente com água e sabão o mais rápido possível e aplicar produto antisséptico. Siga sempre a orientação de um profissional capacitado e sempre notifique o órgão responsável”, completou.
Aline Boone- Assessoria de Imprensa-UNINASSAU/UNIFACIMED